CTT esperam que efeitos da greve não se sintam
Os CTT -- Correios de Portugal esperam que os efeitos da greve de sexta-feira não se façam sentir, enquanto o sindicato prevê uma adesão à paralisação entre os 70% e os 75%.
© Lusa
Economia Sindicatos
"A nossa expectativa é a de que não se façam sentir os efeitos da greve", disse à Lusa o diretor de recursos humanos dos CTT, António Marques, adiantando que as 624 lojas e os 1.900 postos deverão estar "todos abertos e a funcionar em pleno" na sexta-feira.
António Marques afirmou que a empresa criou um "plano de contingência" para assegurar que o correio chegue aos centros de distribuição e "deu prioridade" ao correio social e ao correio urgente.
O diretor de recursos humanos dos CTT disse ainda que, "se houver necessidade de distribuir correio no sábado de manhã", a empresa fá-lo-á, à semelhança do que aconteceu na última greve.
De acordo com o responsável, na sequência da greve anterior, no sábado trabalharam 450 dos 5 mil carteiros.
Já o secretário-geral do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT), Vítor Narciso, afirmou esperar uma "boa adesão" à greve, entre os 70% e os 75%.
"Isso vai fazer com que grande parte da distribuição de correio seja afetada e com que as estações de correio estejam abertas, mas muito provavelmente só com as chefias, que, em princípio, não farão greve", disse o sindicalista.
A greve dos CTT pretende "lutar contra a privatização e contra os seus efeitos, caso ela aconteça", segundo Vítor Narciso.
A greve foi convocada pelo SNTCT.
Na sexta-feira vai ter também lugar um plenário de trabalhadores nos Restauradores, Lisboa, e uma manifestação nacional frente ao Ministério das Finanças, cerca das 15:45.
Nos dias 27, 30 e 31 de dezembro haverá nova greve nacional dos CTT.
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