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Trabalhadores alocados à EDP exigem ser integrados na empresa

Uma centena de trabalhadores da Tempo Team/Randstad, uma empresa prestadora de serviços à EDP, manifestou-se hoje, em Lisboa, contra a repartição da empresa eléctrica por sectores operacionais e exigindo a integração de 270 funcionários na eléctrica.

Trabalhadores alocados à EDP exigem ser integrados na empresa
Notícias ao Minuto

14:29 - 26/11/13 por Lusa

País 'Manif'

A dirigente do Sindicato das Indústrias Elétricas Sul e Ilhas (SIESI), Ana Catarino, disse à Lusa que os trabalhadores reivindicam "a passagem para a EDP dos 270 trabalhadores da Tempo Team", uma empresa de 'call center' que "presta serviços de primeira linha no departamento de operações no mercado livre residencial da operadora elétrica".

As trabalhadoras da Tempo Team do grupo Randstad fazem todo o atendimento aos consumidores da EDP, desde avarias, contratos, faturas, reclamações e outros pedidos, entre outras tarefas internas.

Concentrados em frente à sede da EDP, no Marquês de Pombal, os manifestantes dizem que a estratégia da EDP vai permitir à elétrica contratar novos prestadores de serviços para o efeito, o que "implicará a descida do nível médio dos salários, o despedimento e a degradação das condições sociolaborais", sublinhou a sindicalista.

Em causa, na totalidade, está a situação e os empregos de trabalhadores de três 'call center', 1.500 em Odivelas e na Quinta do Lambert, em Lisboa, bem como outros 500 postos de trabalho em Seia, no centro do país.

De acordo com o SIESI, "o processo está em curso", sendo que a nova prestadora de serviços para este setor da EDP, a multinacional espanhola INDRA, prevê "renovar os trabalhadores dos três 'call center' em Portugal".

"A INDRA já manifestou a intenção de renovar o pessoal e passar a fazer contratos ao mês, pagando salários de 500 euros, cerca de 100 euros menos que a média salarial atual", lamentou à Lusa a sindicalista.

"Os trabalhadores ganham uma média mensal próxima dos 600 euros, quando, se pertencessem ao quadro da EDP, empresa que representam e de quem são a voz junto dos consumidores, ganhariam quase o triplo", frisou.

O SIESI está contra "o fomento da precariedade laboral" e defende que "a EDP garanta o posto de trabalho a todos".

No final da manifestação, uma delegação de trabalhadores entregou uma carta à administração da EDP explicando os motivos do protesto.

Já "em 2010, os trabalhadores que agora estão a laborar na Tempo Team, do grupo Randstad, passaram para esta empresa devido à insolvência da CRH que prestava serviços de 'call center' à EDP", disse a sindicalista.

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